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atualizado às 16h35

Operação inédita tentará trazer Costa Concórdia à tona nesta 2ª feira

 

A expectativa por este espetacular resgate, que custou 600 milhões de euros à empresa Costa Cruzeiros, atraiu centenas de curiosos e jornalistas de todo o mundo para acompanhar o chamado "parbuckling", termo técnico da operação que tentará fazer o navio girar 65 graus para voltar a ficar em sua posição normal.

Apesar dos moradores da ilha de Giglio terem se acostumado com a presença do cruzeiro de 44,6 mil toneladas, 290 metros de comprimento e cerca de 70 metros de altura tombado em frente a uma de suas praias, eles não veem a hora deste símbolo da tragédia ser retirado do local.

Por conta deste fato, o comissário extraordinário do caso e chefe da defesa civil italiana, Franco Gabrielli, explicou que os moradores da ilha "não se sentirão hóspedes" e poderão acompanhar a operação de rotação do cruzeiro na primeira fila.

"No entanto, não queremos que (a operação) se transforme em um espetáculo. Ainda estamos em busca de dois corpos que têm que ser entregues aos seus entes queridos", advertiu Gabrielli ao lembrar que os restos mortais da passageira Maria Grazia Trecarichi e do tripulante Russel Rebelli podem ser resgatados com a "reflutuação" do navio.

A operação de verticalização será iniciada às 6h locais de segunda-feira (1h de Brasília) e deverá se estender ao longo de todo o dia. Porém, às 14h locais (9h de Brasília), os responsáveis pela operação vão decidir se continuarão ou não com o trabalho.

Independente do sucesso da operação, o cruzeiro será removido da ilha de Giglio somente no primeiro semestre do próximo ano, quando começará sua viagem final até o próximo porto de Piombino, onde será desmontado.

Todos os detalhes desta complexa operação, que será realizada pelas companhias Titan Salvage (dos EUA) e Micoperi (da Itália), estão disponíveis no site criado especialmente para ocasião.